Terça-feira, 1 de Março de 2011
E pouco há a dizer porque está muito bem explicado aqui.
De facto, desde pequena que nunca percebi bem porque é que quem ganhava muito bem (note-se que a mioria dos funcionários públicos sempre auferiram ordenados acima da média) tinha ainda direito a óptimos descontos na Saúde se tinham rendimentos mais que suficientes para irem ao privado. Há quem argumente que descontavam mais para isso...e? Se mesmo com esse "maior desconto" os salários eram e são bem superiores aos da restante população, então não necessitam de ajudas. Estas deveriam reverter para quem de facto necessita.
Para os que refutam que tem de existir liberdade de escolha: ela existe - ou vão ao público ou ao privado!Simplesmente simples :)
De
Fernanda a 2 de Março de 2011 às 15:14
Se o fim da ADSE acontecer a motivação é unicamente economicista, o Governo está-se borrifando para a justiça, e Saúde igual para todos os portugueses.
Só quero ver como vão os hospitais públicos e centros de saúde "absorver" estes milhões de pacientes ( ex-ADSE) estando já muito acima das suas capacidades de atendimento. Nos corredores já não dá para colocar mais ninguém...só se for nos jardins e parques de estacionamento dos hospitais!
O que eu acho é que o sistema de saúde a que eu tenho direito - ADSE- ( que me dá um grande conforto quando recorro aos serviços médicos e hospitalares), deveria ser um direito de todos os portugueses. Assim é que deveríamos todos ser tratados. E não estou a falar de luxo, estou a referir-me a sermos tratados com rapidez, com dignidade e simpatia.
Ah, claro, isso, para quem é obrigado a ir ao hospital público, é não só um luxo, como um sonho longínquo!
O que temos é isto...um pesadelo.
O SNS já é o maior fornecedor da ADSE por larga margem, mas nem isso importa. A procura no SNS pode sempre ser racionada – o impacto seria nulo. Os actuais utentes do SNS nem sentiriam o impacto; os actuais beneficiários da ADSE, sim. Mais, e falo por experiencia nisso, a ADSE nem paga aos seus prestadores de serviços, o que é vergonhoso. Na vida, as coisas não podem ser gratuitas porque todos precisamos de viver, poderia sim existir um conjuntos de trocas: tu tens isto que eu preciso e eu aquilo que precisas.Mas como não é assim, há que existir diferenças: quem tem muito rendimento paga 100%, quem tem muito menos ou nenhum, deverá ter os devidos ajustes. A educação e saude não podem ser uma oferta.
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