È o que dá quando os homens americanos não têm nada para fazer: iniciam pesquisas absurdas e com o que encontram mudam a racionalidade que povoa este mundo há milhares de anos! E tudo isto vem da noticia descabida que há um 13º signo!Com isto posso eu bem, agora com as mudanças é que nem pensar.
Se antes me diziam que não tinha muito de caranguejo, agora que passei a Gémeos, nem sei que dirão. Ao menos tinha passado para Leão. E minha mãe passou a carneiro? Nada a ver!E pai a Touro?? lol E maridão a Sagitário? Vá lá, de todos foi quem não evolui para assim tão mal, mas é mais capricornio, sem dúvida!
Se já era mau ser Escorpião ou Carneiro, por exemplo, agora péssimo deve ser o Serpentàrio (Ophiuchus - o novo signo que incluiram no zodíaco). E eu que pensava que era o nome que se dá ao local no Zoo onde existem cobras.
Hum... não é o Harry Potter que fala Serpentês? Então deve ser deste signo!
Já imaginaram as pessoas que tatuaram o seu signo?
Mas a partir do momento em que se consegue mudar de sexo, tudo pode ser mudado e transformado. A alteração ainda não é oficial e com esperança que não se torne, só tenho a dizer: Eu fui, sou e serei carangueja e jamais Gémeos! Temos pena.
Aqui fica a lista publicitada (as novas datas estão a rosa):
Isto é o que povoa a minha mente desde esta semana, ao pensar que o maridão é aniversariante em menos de 8 dias e eu nem sei o que oferecer nem que bolo fazer!!!! Aiiiiiiiii.
Giro!
Eis um artigo que racionaliza o que digo há tantos anos: há sempre separação entre os filhos, por mais que os pais o neguem. Claro que, felizmente, não é um acontecimento generalizado mas existe e em vez de os pais o negarem, há que perceber os motivos e atenuar a separação até porque isto acarreta repercussões para a vida: o mais velho não se sente amado e o mais novo que foi sempre mimado, não sabe estabelecer limites/objectivos para si, torna-se mais preguiçoso, mal-educado e formado.
Parabéns a Inês Teotónio, que de uma forma simples e leve, explicita tão bem isto:
Os pais deviam tratar todos os filhos como tratam os filhos mais novos. Era tudo mais fácil, tanto para os pais como para os filhos. Com os filhos mais novos não há ansiedade, há apenas mimo. Com eles não se perde tempo a educar, a ensinar, a zangar, a habituar a comer sopa e legumes e a todas essas coisas pedagógicas que achamos fundamental fazer com os mais velhos. Nada disso. Os filhos mais novos existem para nos fazer perder tempo e não para serem educados. Se eles fossem férias, eram as férias de Verão: sol, praia e caipirinhas. Eles existem para os pais se derreterem e para se divertirem.
Os outros filhos não. Os outros são um caso sério. Seríssimo. É preciso prepará-los para a vida: precisam de disciplina, de ter modos à mesa, de criar hábitos de trabalho, de aprender a andar de bicicleta com três anos (como vem indicado nas instruções da bicicleta) e, já agora, de aprender a ler com cinco anos e a distinguir as cores com dois. Já o mais novo não tem de passar por isso. Chegou ao mundo ensinado e se não sabe, se não nasceu ensinado, também não faz mal: tem tanta graça, o espertalhão - "sabe-a toda..." Com os mais novos, nós sabemos exactamente quais os brinquedos indicados, qual o valor relativo da tosse de cão, que não tem mal nenhum não comerem tudo até ao fim, que a esmagadora maioria das crianças acaba por aprender a falar e a andar e que os dentes acabarão por nascer, mais cedo ou mais tarde. Com os filhos mais novos os pais percebem, finalmente, que no fundo o que interessa é que eles passem um bom tempo na nossa companhia. E vice-versa. Tudo o resto é conversa. Fiada.
"Pensamos demasiadamente e
Sentimos muito pouco…
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá."
- Charles Chaplin
Hoje é dia de Reis e apesar de não ser muito comemorado por cá, há quem marque sempre esta data nem que seja apenas com a compra do Bolo-Rei. Cá em casa nunca o fizemos mas este ano o maridão começou a pedir para comprar um bolo-rei e o pão-de-ló igual ao da passagem de ano (o melhor de sempre) e envolvida nisto, ontem fiz pela primeira vez a Ceia de Reis: para substituir o bacalhau, comemos 2 belas douradas com limão e salada e depois saboreamos o pão-de-ló (tão fofo) e o bolo-rei acompanhados por um belo chá. E soube tão bem...e com isto deparo-me que começamos mesmo 2011 com mudanças. Não houve incenso nem mirra ou ouro mas houve carinho e muito amor.
E a passagem de ano, embora caseira, foi excelente...com aroma a Natal por todo o lado!
Agora em 2011, há que caminhar na direcção da mudança e que chegue rápido mas solidamente. Tenho o presentimento que muita coisa irá mudar, quero um ano de reciclagem: deitar fora o que não presta e reutilizar as minhas valências para crescer. E algo a alterar é este blog: já não me diz nada, não me identifica. Terei de esmiuçar por onde mudar.
O optimismo que sempre foi meu companheiro, regressou e só de pensar que faltam 6 meses e 17 dias para a chegada do Verão, fico ainda mais animada. Até lá vem o aniversário do maridão, sogro e dos pais e a Primavera e os dias a crescer, e as flores a acordarem... é preciso mais algum incentivo para sorrir e ser feliz?